"Tenho pensado no sentido do amar... Talvez o sentido que você atribui ao termo ilumine, por contraste, o que eu possa vir a apreender como sendo isso tudo [...] acho que a questão de fundo era justamente essa: o que se ama? se ama a forma de amar e não o sujeito desse amor? Porque a impressão que me dá é que com o enclausuramento do amar definha junto o sujeito, de modo que ao cabo não havia sujeito algum, apenas forma de amar... E, se esta forma se esvai, esvai-se com ela também o sujeito imaginado... E nada resta..."
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