domingo, 5 de outubro de 2008












(Foto: Daniel Bompastor)



Gula


Enxergou minha fome
Instantes
Que comia sua gula
Comi doce e o sal
Compulsiva,
comi o que não me pertencia
Sem piedade,
não reparti
Não fingi vergonha,
devorei
Impulsos desvendando
sabores e cores
Bebi seu olhar com paciência e doçura
Chá de ervas que acalma...
Não chorei pecado
Aprendi:
Alma também é corpo






(Intinerário da Alma)

3 comentários:

Nirton Venancio disse...

doces palavras ao sabor do vento neste varal...

Salve Jorge disse...

Gula
Estimula
A esquecer de ler a bula
E sorver
O que na frente aparecer
Que padecer de fome é coisa nula
Então a gente recapitula
Pra não padecer
Com dicotomias
Entre os nomes
Deixamos as instÂncias serem vadias
E saciemos a fome...

Anônimo disse...

Vc é um amor de pessoa que vou amar sempre!!!!!!!!!!!!